domingo, 26 de fevereiro de 2012

Alguma História do Corpo Nacional de Escutas

      O CORPO NACIONAL DE ESCUTAS

O Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves, que em Roma mantiveram os primeiros contactos com o Movimento, quando ali assistiram em 1922, a um desfile de 20.000 Escuteiros, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional que esse ano se realizou na Cidade Eterna.

 HISTÓRIA DO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS

Depois de bem documentados regressaram a Braga e rodearam-se de um grupo de 11 bracarenses corajosos e valentes que, a 24 de Maio de 1923, faziam a sua primeira reunião, no prédio nº20 da Praça do Município, para estudarem a possibilidade e oportunidade da criação de um grupo de Scouts Católicos em Portugal: Assim nasceu o Corpo de Scouts Católicos Portugueses, cujos estatutos foram aprovados a 27 de Maio desse mesmo ano pelo governador civil de Braga, e confirmados em 26 de Novembro pela portaria nº3824 do Ministério do Interior e Direcção Geral de Segurança, começando a partir desse dia a existir oficialmente, com legalidade e personalidades jurídica.

A 26 de Maio de 1924 é publicado o Decreto-Lei nº9729, que confirma a aprovação dos estatutos e alarga a todo o território Português o âmbito da Associação. Em Janeiro de 1925, reuniu em Braga pela primeira vez a Junta Nacional com: D. Manuel Vieira de Matos, Director Geral; D. José Maria de Queirós e Lencastre, Comissário Nacional; Dr. Avelino Gonçalves, Inspector Mór; Capitão Graciliano Reis S. Marques, 1º Vogal e Álvaro Benjamim Coutinho, 2º Vogal.

O Movimento estende-se de Norte a Sul de Portugal e, como meio de informação entre todas as Unidades apareceu em Fevereiro de 1925 o 1º número do jornal “Flor de Lis” que mais tarde, em Janeiro de 1945, se apresentava em forma de revista.

Ainda em 1925, a 28 de Fevereiro, o Diário de Governo, com o Decreto nº10589, de 14 de Fevereiro, ratifica a aprovação dos Estatutos do CNS, cujo documento foi assinado por Manuel Teixeira Gomes, Presidente do Ministério, Hélder Armando dos Santos Ribeiro, Ministério da Guerra. A 15 de Março foi aprovada a nova redacção do Regulamento Geral e ainda nesse ano, alguns responsáveis do Movimento deslocaramse a Roma e foram recebidos pelo Papa Pio XI, que lhes dirigiu palavras de muito apreço e encorajamento pelo progresso e expansão do Movimento em Portugal.

O ano de 1926 foi de intensa actividade e projecção para o C.N.E. Durante ele foram criadas e aprovadas as Juntas Regionais de Portalegre, Açores, Coimbra, Lisboa eNúcleo do Porto, que vieram juntar-se à de Leiria, criada no ano anterior.

Prova inequívoca do interesse que o Escutismo Católico estava a despertar na população Portuguesa foi também o 1º Acampamento Nacional que em Agosto desse ano se realizou em Aljubarrota, durante o qual foi entronizada na capela de São Jorge a imagem do Beato Nuno,transportada para ali num impressionante cortejo de mais de 10.000 pessoas. Este acampamento serviu como rastilho para galvanizar os entusiasmos da juventude portuguesa de tal modo que, no ano seguinte, foram constituídas as Juntas Regionais da Guarda, Viseu e Madeira e os Núcleos da Régua, Coimbra e Aveiro.

Os progressos do Movimento eram tais que, no Conselho Nacional reunido em Braga em Maio de 1927, o Arcebispo fundador afirmava que “O Escutismo é a maior obra católica no meu país” e a testemunhá-lo realizava-se logo em Dezembro desse ano o 1º Congresso de Assistentes do Movimento; em Março de 1928, após alguns meses de negociações foi aprovado o estatuto das várias Associações Escutas de Portugal com vista à sua Federação; em Agosto realizou-se em Cacia o 2º Acampamento Nacional…. ainda nesse ano o Movimento chega a Moçambique (Cidade da Beira).

A 5 de Março de 1929 Baden Powell visita Portugal e assiste em Lisboa a um desfile de 700 Escutas que o aplaudem com entusiasmo; em Abril desse ano realiza-se em Coimbra o 1º Congresso Nacional de Dirigentes e a 2 de Maio o CNS é admitido no Bureau Mundial do Escutismo; em 16 de Junho foi inaugurada a seda da Junta Central, na Rua da Boavista em Braga, estando presentes o Arcebispo fundador e as autoridades civis e militares da cidade; em Agosto, 26 elementos tomam parte no 3º Jamboree Internacional de Arrowe Park, merecendo o seu testemunho um ofício do próprio Baden Powell, dirigido ao Presidente da República de Portugal dizendo: “…… distinguiram-se no campo pela sua inteligência, disciplina e eficiência e sobretudo pela sua amabilidade, encantador espírito de amizade para com os seus irmãos escuteiros e para com quem estivesse em contacto.”

Em Agosto de 1930 realizou-se na praia da Granja o 3º Acampamento Nacional; a 9 de Julho do ano seguinte no regresso da sua viagem à África do Sul, Baden Powell visitou os escuteiros da Madeira; a 29 de Junho de 1932 foi publicado o Decreto que regularizava a Organização Escutista em Portugal; em Braga – berço do C.N.E. – teve lugar o 4º Acampamento Nacional onde se levantaram 93 tendas e acamparam 464 Escutas. A 28 de Setembro de 1932, tombou o gigante; às primeiras horas desse dia D. Manuel Vieira de Matos rendeu a sua alma ao criador e partiu em direcção ao Acampamento eterno. Contava 71 anos de idade e o C.N.E. sentiu por dentro a partida do seu fundador! No ano seguinte é a vez de Dr. Avelino Gonçalves deixar também o Movimento que ajudou a nascer e carinhosamente fez crescer; para se dedicar a outro múnos do seu Ministério. Sucede-lhe no C.N.E. o Cónego Martins Gonçalves.

No ano de 1934 foi publicado o 1º Regulamento que permitiu a entrada de senhoras para o CNS como Dirigentes de Alcateia e a 12 de Abril do mesmo ano, Baden Powell chega a Lisboa acompanhado da esposa e 700 Dirigentes ingleses.

Devido ao seu precário estado de saúde não pôde sair do barco, mas um garboso desfile com cerca de 2 mil Escutas foi ao cais saudar o Chefe Mundial que nos visitava pela segunda vez. Em Novembro foi publicado o novo Regulamento onde aparece oficialmente a nova designação de ESCUTAS em substituição de “Scouts”, desaparecendo definitivamente o C.N.S. para aparecer O Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português.

Em 1935, reunido no Porto, o Conselho Nacional substituiu o termo de “Director” por Assistente e “Inspector” por Secretário (Nacional). 1936 é um ano difícil para o C.N.E., talvez o mais critico de toda a sua existência! A Organização Escutista de Portugal é extinta pela Portaria nº8488, publicada no diário da República de 13 de Agosto de 1936, e o C.N.E. volta a regular-se pelo Decreto Nº10589 de 14 de Fevereiro de 1925. A situação é crítica porque a oficialização dos movimentos juvenis por parte da Igreja e do Estado deixaram o escutismo como que ao abandono, mas a coragem, dedicação e espírito escuta de um bom punhado de Dirigentes afastaram o perigo e evitaram o naufrágio, e assim, em Agosto desse ano, já se realizava em Leiria o 6ª Acampamento Nacional. Em Agosto de 1939 teve lugar na Madeira o 2º Congresso Nacional de Dirigentes. No ano das comemorações centenárias (1940), o C.N.E. quis assinalar a sua presença neste jubileu da nacionalidade.

O Conselho Nacional da Figueira da Foz delibera levantar o seu cruzeiro da independência na Cidade Berço, Guimarães, solenemente inaugurado a 8 de Dezembro, dia da Imaculada. Em 1941, como os Escutas de todo o mundo, o C.N.E. sente profundamente a morte de Baden Powell que faleceu no Quénia a 8 de Janeiro desse ano, com 83 anos de idade e uma extensa e brilhante folha de serviços prestados à humanidade.

No meio das dificuldades surgem notas de apreço e reconhecimento de dois amigos do C.N.E.; Suas Santidades Pio XII e Paulo VI.

 “ E que a Associação Portuguesa de Escutas Católicos pelos seus muitos e grandes serviços prestados,….. bem merece da Igreja. Mais de 60.000 jovens ele procurou formar no Amor e na prática da Fé, da Piedade, da Caridade e das outras virtudes.”

E em 1934, em nome de Pio XII, escreve ainda J. B. Montini: «É também digno de todo o louvor o espírito que tem animado o C.N.E.: fidelidade e obediência à Hierarquia, para “bem servir” e “da melhor vontade”».

No momento de tantas dúvidas e no meio de tanta esperança e Fé, as palavras do fundador do C.N.E., D. Manuel Vieira de Matos: «Queridos rapazes, metade do meu coração é vosso, levai-o convosco» E acrescentava às palavras de Pio XI: «Deveis ser os primeiros na profissão da fé cristã , os primeiros na dignidade da vida, os primeiros na pureza, os primeiros em todas as manifestações da vida cristã». «Depois de Deus, a dedicação até ao sacrifício dos seus Dirigentes, e o seu magnífico órgão, a “Flor de Lis” encerram certamente o segredo do extraordinário progresso desta que consideramos a mais benéfica instituição juvenil».

Sucedem-se pois os 7º e 8º Acampamentos Nacionais em Tomar (1946) e em Braga (1948). E em 1950, procede-se à aprovação de novos Estatutos e publica-se novo Regulamento Geral. Aliás, estas duas décadas que se vão seguir (50/60) parecem ter dado origem a uma pequena “revolução” após as vicissitudes atrás referidas. Com efeito, ainda em 1950 (a 5 de Novembro) a Junta Central transfere-se para Lisboa e nos anos seguintes vários Dirigentes deslocam-se ao estrangeiro (nomeadamente a Gilwell Park, em Londres) para frequentarem Cursos de Formação de Dirigentes.

Sucedem-se os Campos-Escola e os Acampamentos Nacionais que continuam a reunir já não centenas, mas milhares de Escutas. Foi assim com os 9º, 10º e 11º
Acampamentos Nacionais que reuniram em Coimbra (1952), Porto (1956) e Lisboa (1960). É também em Lisboa que, no ano seguinte, se realiza, de 19 a 25 de Setembro, a Conferência Internacional do Escutismo. O C.N.E. cresce a olhos vistos e assiste em 1963, à inauguração, em Fraião, de um Campo Escola permanente que incrementará, sem dúvida, as possibilidades de Formação de Dirigentes. Logo, no ano seguinte, novo Acampamento Nacional, 12º, desta feita na Covilhã, evidenciando-se assim uma preocupação pelo desenvolvimento do Escutismo no interior do País.

Assim se verifica em 1966 e a 15 de Agosto em Fátima o 1º Encontro Nacional de Dirigentes, a que se segue em 1968 e em Portalegre o 13º Acampamento Nacional.

E com tudo isto, ainda por solidificar um C.N.E. ainda jovem, está a 5 anos do seu Jubileu, que se verificou em 1973, com grande pompa, numa Concentração Nacional em Braga (no mês de Maio) e com o 14º Acampamento Nacional em Leiria.

O C.N.E. lança “alicerce” para o futuro. Com as transformações da sociedade portuguesa, que viria assistir à Revolução de Abril de 1974, também no C.N.E. se operaram transformações. Em Julho de 1974, a Junta Central considera-se demissionária e o Conselho Nacional nomeia uma Comissão Executiva que passa a gerir a Associação. Este processo conduz à aprovação dos novos Estatutos, em 9 de Março de 1975, em consequência dos quais é empossada a 1ª Junta Central eleita por sufrágio directo, tendo como Chefe Nacional Manuel António Velez da Costa, o qual viria a ser reconduzido no cargo em 1980, igualmente através de eleições nacionais. Em 1976, uma conclusão do Conselho Nacional admite, com condições, a admissão de jovens do sexo feminino para as várias secções, altura que é considerada por alguns sectores da Associação como o lançamento da coeducação no C.N.E. Em 1978 realiza-se o 15º Acampamento Nacional em Aveiro, já com um campo sénior para a III Secção, entretanto criada, para os jovens dos 14 aos 17 anos, com os Estatutos de 1975.

Em 1980, finalmente, em Ermesinde, o Conselho Nacional reúne extraordinariamente para lançar um novo Sistema de Formação de Dirigentes.

Com o seu mandato a terminar, a equipa de Velez da Costa, numa “ponta final impressionante”, consegue dirigir a Associação num caminho que passou, em 1981, por uma revisão estatutária (concluída em 26 de Setembro) até à revisão geral do Regulamento do C.N.E., que ficaria concluída em princípios de 1984, para entrar em vigor em 1 de Março do mesmo ano.

No ano seguinte (28/05/1982) uma representação dos Comités Mundial e Europeu deslocam-se a Portugal, onde entregam ao C.N.E. e à AEP, que recentemente haviam fundado e constituído a F.E.P. (Federação Escutista de Portugal), o respectivo diploma.

Caminho que assistiu ainda à realização do 16º Acampamento Nacional em Setúbal, em 1983, numa altura em que se davam os primeiros passos do acordo celebrado entre o C.N.E. e o M.S.C. (Movimento Scout Católico de Espanha), após uma Cimeira Ibérica das duas Associações. Tudo, entretanto recheado com duas prendas: a “Medalha de Bons Serviços Desportivos” e o reconhecimento do C.N.E. – Escutismo Católico Português, como Instituição de Utilidade Pública, conforme despacho do Primeiro Ministro, publicado no Diário da República, II série, de 3 de Agosto de 1983 (Despacho de 20 de Julho de 1983).

Rumo à actualidade:

Os últimos quinze anos ficam marcados por uma grande expansão do Escutismo e aumento dos efectivos, em todo o continente e Regiões Autónomas.

Novas áreas são desenvolvidas. A do ambiente com a inauguração em 1988 do Centro Nacional de Formação Ambiental, em S. Jacinto, com toda a gama das mais diversas campanhas, onde se destaca a escutista, a do seguro escuta, a da sede própria e outras vêm concretizar o nosso património.

A nível pedagógico dá-se realce ao aparecimento das Metodologias Educativas para cada uma das quatro Secções, livros, revistas, fichas e manuais.

C.N.E. – Corpo Nacional de Escutas - Junta Central - Secretaria Nacional de Adultos 70 Rover’s, encontros e fóruns de Caminheiros, expansão do Escutismo Marítimo, a forte sensibilização do Escutismo de integração, são pontos fortes na vida da Associação.

Os últimos três Acampamentos Nacionais, como o de Bagunte em 1987, o do Palheirão em 1992, em que Governo atribuiu a Ordem de Mérito, como reconhecimento pelo trabalho do C.N.E. junto dos jovens portugueses e o de Valado de Frades em 1997, constituíram pontos altos na vida da Associação e dos milhares e milhares de jovens participantes. E em 2001, o Acampamento Nacional para Caminheiros (o Rover 2001) e em 2002 o “XX ACANAC” em Abrantes para a I, II e III Secções.

Mas novos e grandes desafios se apresentaram ao C.N.E., como o maior Movimento de Juventude Nacional, com a aprovação pela “European Scout Region” do Rover Way, já concretizado em 2003.

NATUREZA DA ASSOCIAÇÃO E O SEU ENQUADRAMENTO JURÍDICO

O Enquadramento jurídico actual do C.N.E., é feito através dos seus Estatutos, aprovados no Conselho Nacional Plenário em 29 de Julho de 1991, e publicados no Diário da República III Série, de 9 de Julho de 1992. Nos 5 Artigos do seu I Capítulo, está definido praticamente todo esse enquadramento, assim:

Capítulo I – Da Natureza e Fins

Artigo 1º - Denominação

O Corpo Nacional de Escutas (C.N.E.) – Escutismo Católico Português, é uma Associação de Juventude, sem fins lucrativos, destinada à formação integral de jovens, com base no método criado por Baden Powell e no voluntariado dos seus membros.

Artigo 2º - Opção Católica

1º - O C.N.E. afirma-se movimento da Igreja Católica.

2º - Está consciente das responsabilidades que lhe advêm desse facto, bem como aqueles que a hierarquia e o restante Povo de Deus têm com a Associação.

Artigo 3º - Fins

O C.N.E. pretende contribuir para a formação de cidadãos capazes de tomarem uma posição construtiva na sociedade, aptos a participarem na constante transformação do mundo à luz do Evangelho, segundo a Doutrina Católica.

Artigo 4º - Isenção Política e Partidária

O C.N.E. não se identifica com qualquer ideologia partidária nem com o poder constituído.

Artigo 5º - Escutismo Mundial

O C.N.E. integra-se na Organização Mundial do Movimento Escutista, com expressa da Constituição Mundial. O C.N.E. é ainda uma Instituição reconhecida de Utilidade Pública pelo Governo, conforme publicação no Diário da República Nº177, III Série de 8 de Agosto de 1983.

ESTRUTURA ORGÂNICA DO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS
– ESCUTISMO CATÓLICO PORTUGUÊS

O C.N.E. é composto por Órgãos Deliberativos, Órgãos Executivos e Órgãos
Fiscalizadores. Está dividido em Regiões (Correspondentes à área das Dioceses), Regiões essas que se podem dividir em Núcleos se se justificar. A Estrutura de base do C.N.E., são os Agrupamentos, onde se implementa e desenvolve o “Projecto Educativo do Escutismo”.

Temos assim 4 níveis de Organização

a) Nível Nacional

b) Nível Regional

c) Nível de Núcleo

d) Nível local (Agrupamentos).

Cada Órgão é financeiramente autónomo e responsável pela sua administração, estando no entanto, sujeito à supervisão dos Órgãos dos níveis superiores no âmbito das suas competências.

NÍVEL NACIONAL

Órgãos Deliberativos

CONSELHO NACIONAL PLENÁRIO:  
Dirigido pela Mesa dos Conselhos Nacionais.

COMPOSIÇÃO:  Todos os Dirigentes em efectividade de Funções.

COMPETÊNCIAS: De acordo com o artigo 35º do Regulamento Geral.

CONSELHO NACIONAL DE REPRESENTANTES:
Dirigido pela dos Conselhos Nacionais.

COMPOSIÇÃO:   * Os membros da Mesa dos Conselhos Nacionais;
·         Os membros da Junta Central;
·         Os membros do Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional;
·         O Presidente da Comissão Eleitoral Nacional;
·         Três Dirigentes Titulares das Juntas Regionais;
·         Um Representante por cada Junta de Núcleo;
·         Um Delegado por cada dez Agrupamentos de cada Região.

COMPETÊNCIAS: De acordo com o artigo 35º do Regulamento Geral.

CONSELHO PERMANENTE:
Dirigido pelo Presidente da Mesa dos Conselhos Nacionais.

COMPOSIÇÃO:   *   Dois Membros da Mesa dos Conselhos Nacionais;
·         Membros da Junta Central;
·         Dois Membros do Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional;
·         Representantes de cada Região proposta da Junta Central, na proporção de 1:2000nAssociados com arredondamento por excesso.

COMPETÊNCIAS: *   Exercer competências para deliberação.
                                Ex....... do CNP ou do CI.
·         Dar parecer sobre estratégias a adotar, por......

JUNTA CENTRAL

COMPOSIÇÃO:   *   Chefe Nacional;
·         Chefe Nacional Adjunto;
·         Secretário Internacional;
·         Três ou cinco Secretários;
·         Assistente Nacional.

COMPETÊNCIAS: 
                        * Coordenar e dinamizar a prossecução dos objectivos da
                           Associação;
·         Incentivar o Processo de Formação de Dirigentes, nos termos das normas para a Formação de Dirigentes;
·         Emitir cartas Internacionais;
·         Promover acções necessárias à correcta aplicação do Método Escutistas;
·         Assegurar a representação da Associação.

Órgão Fiscalizador

CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL NACIONAL

COMPOSIÇÃO: 
      *    Presidente
·         Vice-Presidente;
·         Secretário;
·         Dois Vogais.

COMPETÊNCIAS:    De acordo com o artigo 39º do Regulamento Geral.

NÍVEL REGIONAL

Órgão Deliberativo

CONSELHO REGIONAL

COMPOSIÇÃO: 
Todos os Dirigentes e Caminheiros, de acordo com o artigo 42º constantes do último Censo e das do Regulamento Geral.

Actualizações posteriores, até 15 dias antes da sua realização.

COMPETÊNCIAS: 
Dirigido pela Mesa do Conselho Regional. 

Órgão Executivo

JUNTA REGIONAL

COMPOSIÇÃO:
·         Chefe Regional – de acordo com o artigo 43º.
·         Chefe Regional Adjunto – Regulamento Geral.
·         Dois, quatro ou seis Secretários.
·         Assistente Regional.

COMPETÊNCIAS: (Ver o artigo 43º do Regulamento Geral).

Órgão Fiscalizador

CONSELHO FISCAL E JURISDICIONAL  REGIONAL

COMPOSIÇÃO:
*   Presidente – de acordo com o artigo 44º.
·         Vice-Presidente;
·         Secretário;

COMPETÊNCIAS: (Ver o artigo 44º do Regulamento Geral).

Conselho Consultivo Regional -  Artigo 45.º

O Conselho Consultivo Regional é o órgão consultivo da Região.

O Conselho Consultivo Regional é composto pelos membros da Mesa do Conselho Regional, da Junta Regional e do Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional, pelos Chefes de Núcleo ou seus representantes, pelos Chefes de Agrupamento ou seus representantes (apenas no caso de áreas não constituídas em Núcleos), pelos anteriores Chefes Regionais e ainda pelos dirigentes convidados pela Junta Regional

O Conselho Consultivo Regional é convocado, com a an­tecedência mínima de 15 dias, pelo Chefe Regional ou seu substituto, que preside.

NÍVEL DE NÚCLEO

Órgão Deliberativo

CONSELHO DE NÚCLEO

COMPOSIÇÃO:  Todos os Dirigentes e Caminheiros, de acordo com o artigo 48º constantes do último Censo e das do Regulamento Geral.

Actualizações posteriores, até 15 dias antes da sua realização.

COMPETÊNCIAS:    Dirigido pela Mesa do Conselho de Núcleo (de acordo com o artigo 48º do Regulamento Geral).

Órgão Executivo

JUNTA DE NÚCLEO
COMPOSIÇÃO:
·         Chefe de Núcleo – de acordo com o artigo 49º.
·         Chefe de Núcleo Adjunto – Regulamento Geral.
·         Dois, quatro ou seis Secretários.
·         Assistente de Núcleo.

COMPETÊNCIAS: (Ver o artigo 49º do Regulamento Geral).

Existe também um Conselho Consultivo como Órgão Consultivo do Núcleo.

e é composto pelos Membros da Junta de Núcleo e da Mesa do Conselho de Núcleo, pelos Chefes de Agrupamento ou seus representantes, pelos anteriores Chefes de Núcleo e ainda pelos dirigentes convidados pela Junta de Núcleo.

O Conselho Consultivo do Núcleo é convocado, com a an­tecedência mínima de 15 dias, pelo Chefe de Núcleo ou seu substituto, que preside.

NÍVEL LOCAL

O AGRUPAMENTO 

É formado pelo Conselho de Agrupamento: Que é o Órgão Máximo do Agrupamento e o Órgão Deliberativo Executivo do Agrupamento.

·   Composição: Todos os Dirigentes e Caminheiros do Agrupamento.

·   Competências de acordo com o Artigo 55º do Regulamento Geral.

E pela Direcção de Agrupamento: Que é o Órgão Executivo do Agrupamento.

·   Composição: Todos os Chefes de Agrupamento; Assistente; Chefes de Unidade.

·    E pelo Conselho de Pais, que é o Órgão Consultivo.

·   Competências de acordo com o Artigo 56º do Regulamento Geral do CNE.

Fazem parte do AGRUPAMENTO as seguintes Secções:

·         1ª. Secção: A Alcateia, composta por Bandos;formados pelos Lobitos (6/7 aos 10/11 anos).

·         2ª. Secção: A Expedição, composta por Patrulhas; formadas pelos Exploradores. Jovens dos 10/11 aos 14 anos.

·         3ª. Secção: A Comunidade, composta por Equipas;  integrada pelos Pioneiros. Jovens dos 14 aos 17 anos.

·         4ª. Secção: O Clã, composta por Caminheiros; formada por Equipas. Jovens dos 17 aos 22 anos.

 NOTA:  A nível local podem ainda existir Agrupamentos Marítimos, que têm a mesma organização, mas com terminologias diferentes no que respeita a cada uma das secções.

I Secção (Alcateia)  =  Bandos;    - Os associados efectivos: Lobitos.

II Secção  (Flotilha) =  Tripulações;   - Os associados efectivos: Moços.

III Secção (Frota) =  Equipagens;   - Os associados efectivos: Marinheiros

IV Secção (Comunidade) = Companhas . CLÃ = Companheiro.

ENQUADRAMENTO PAROQUIAL DO AGRUPAMENTO

Sendo o Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português um movimento da Igreja Católica, os Agrupamentos como Estruturas de Base do Movimento, estão enquadrados nas Paróquias com os mesmos direitos e deveres de outro qualquer Movimento ou Organização da mesma Paróquia, que em conjunto cultivam e praticam a comunhão eclesial nos seus membros, e a consciência de pertença à Igreja.

O sentido de pertença e de colaboração empenhada na paróquia deve ser orientada nomeadamente:

a) para a frequência do itinerário completo da catequese que estrutura a formação cristã de base e conduz ao complemento da iniciação cristã.

b) Para a participação activa na celebração dominical da Eucaristia, fonte e centro da vida cristã e encontro festivo com Deus e com a comunidade; o Agrupamento deve considerar a Eucaristia dominical como o pólo à volta do qual se ordenam as outras actividades.

c) Para a presença activa e responsável nos grandes acontecimentos da família paroquial.



BIBLIOGRAFIA

Estatutos e Regulamento Geral do C.N.E.

• História do C.N.E.

• Exortação Pastoral – O Escutismo Escola de Educação.